Pressionado Binho, prefeito de Pontal, desiste das eleições

 

Pressionado, Binho como é conhecido o prefeito de Pontal, o Fabiano Alves Maciel, em pronunciamento declarou nessa segunda feira (14/09/2020), que não será candidato nessas eleições de 2020. Justificou foro particular e por questões familiares.

Fabiano Alves Maciel, que foi presidente da Câmara Municipal, como prefeito de Pontal do Paraná, assumindo o cargo do então prefeito Marcos Casquinha, afastado pela Justiça junto com o vice-prefeito.

 

GRUPOS MALDOSOS

 

Ele justifica sua decisão dizendo que não gostaria de participar em uma campanha onde o “quadro político se tornou difícil, por ser uma eleição suja” e ele não quer expor sua vida familiar em uma “campanha onde grupos maldosos irão usar de todos os meios para chegarem ao poder”.

 

O HOMEM TEM QUE TER O MOMENTO CERTO

“Analisei muito com meu partido, com a minha família e darei um passo atrás. Não é meu momento. Grupos políticos que são maldosos forçaram minha decisão. Será uma eleição muito “suja”. E por isso irá apoiar o empresário João Carlos Ribeiro”.

Comenta-se a boca pequena que a esposa de Binho seria a candidata a vice prefeita na chapa de João Carlos Ribeiro. Esse é o acerto.

 

QUEM É JOÃO CARLOS RIBEIRO

 

O empresário paranaense, que é natural de Uraí, graduado em Direito pela UFPR. Aos 79 anos está no comando da J.C.R. ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A, que possui gestão centralizada em Curitiba, mas que administra outras empresas do grupo com sede em diversas localidades do país, permanece com um velho sonho, desde 2002, em construir um porto de contêineres onde parte de suas terras deve passar a chamada faixa de estrutura, estrada de pista simples com faixa de drenagem e linha de energia no meio da Mata Atlântica, que ligará a PR-407 a Pontal do Paraná, no litoral do estado.  “O grupo JCR também controla o Porto Pontal, em Pontal do Sul, além das empresas LogTrade Centro Logístico e a frota de transporte Táxi Aéreo Ribeiro e ele é também é presidente do Graciosa Country Club, de Curitiba.”

João Carlos Ribeiro é dono de 16% da área total, equivalente a 362 campos de futebol, que está sendo desapropriada pelo governo. As desapropriações devem custar R$ 20 milhões – do total de R$ 270 milhões que devem ser investidos – e envolvem terrenos de 70 donos diferentes.

 

 

 

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