Baleia morta é encontrada em Shangrilá, balneário de Pontal do Paraná; veja o vídeo

 

Uma baleia jubarte foi encontrada morta, em estado avançado de decomposição, no balneário Shangrilá, em Pontal do Paraná. A equipe do Laboratório de Ecologia e Conservação da UFPR (LEC-UFPR), via Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS/UFPR), foi acionada e se deslocou até o local para realizar a isolação da área, o registro do encalhe, a avaliação da carcaça, a coleta de materiais biológicos e para analisar a saúde do animal.

 

A baleia era uma fêmea juvenil, medindo 7 metros e, segundo informações dos pesquisadores, não apresenta marcas de redes de pesca. Uma investigação completa em busca da informação da causa de morte do animal será realizada, com auxílio de exames complementares laboratoriais.

 

As baleias jubartes da população do oceano Atlântico Sul passam o verão se alimentando na região Antártica e vem ao Brasil anualmente para reprodução. A principal área brasileira utilizada é o litoral da Bahia, mas os animais têm sido avistados com frequência na região sudeste e sul do Brasil.

 

No Paraná, desde o início do PMP-BS, em agosto de 2015, já foram registrados encalhes de 14 baleias da mesma espécie, segundo a coordenadora do LEC, do Centro de Estudos do Mar da UFPR (CEM-UFPR), Camila Domit. Só nos últimos dois meses, essa é a terceira baleia jubarte encalhada no litoral do Paraná.

 

Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos

 

O PMP-BS é realizado desde Laguna (SC) até Saquarema (RJ), sendo dividido em 15 trechos. O LEC-UFPR é responsável por monitorar e avaliar os encalhes no Trecho 6, ou seja, nos municípios de Guaratuba, Matinhos, Paranaguá, Pontal do Paraná e Guaraqueçaba.

 

A equipe de biólogos, médicos veterinários e outros profissionais da área técnica conta com o apoio da Prefeitura de Pontal do Paraná e do Instituto Água e Terra (IAT), por meio da rede de encalhes de animais marinhos do Paraná.

 

Além disso, a rede atua em conformidade com o Protocolo de Atendimento a Encalhes de Animais Marinhos no Litoral do Paraná (PRAE), e com os protocolos nacionais da Rede Brasileira de atendimento a encalhe de mamíferos aquáticos (REMAB).

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